sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Assunto na ordem do dia: tragédia do Meco

Ai senhores que nem sei que pensar deste assunto. A minha experiência com a praxe foi positiva. Foi importante para a minha integração num curso e numa universidade em que não conhecia absolutamente ninguém. Claro que me iria integrar na mesma se não fosse praxada. A verdade é que ninguém me explicou muito bem o que aquilo era e quando me apercebi já era difícil desistir até porque teve coisas muito boas. As melhores amigas que guardo desses anos foram as que estavam próximas de mim no fila. A praxe aproximou-nos de tal forma que nunca mais nos largamos... Claro que não concordo com humilhações. Muitas vezes questionei se aquelas raparigas aos berros e a insultarem-me não seriam umas frustradas! O que afinal eram mais do que eu? Simplesmente mais velhas. Por não compactuar com certas coisas é que não praxei quase nada. Mas tive colegas que vibravam com aquilo. Na minha mísera opinião o único sobrevivente não tem culpa nenhuma do desfecho trágico que a situação tomou. Se estavam a ser praxados os jovens que morreram, acho que sim! Mas uma coisa é certa, ninguém é obrigado a fazer nada que não queira. São jovens adultos, maiores de idade, que se alinharam em certas "brincadeiras" foi por opção. Mas agora transportando-me para os meus 17 anos quando entrei na universidade, secalhar faria algumas maluqueiras só para ir atrás dos outros e ser incluída no grupo que me inseria... isto da inclusão no nosso grupo de pares é uma grande questão.

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